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São José, Ilhéus

A Associação de Arte e Cultura Guerreiros da Bahia divulgou, neste domingo (8), uma nota de repúdio contra ataques homofóbicos direcionados a seus alunos após participação no Desfile Cívico de 7 de Setembro, realizado na Avenida Soares Lopes, em Ilhéus.

Segundo a instituição, os comentários ofensivos e preconceituosos foram registrados em páginas de alguns veículos de imprensa e configuram violência contra crianças, jovens e adolescentes que integram o projeto social.

“Somos um projeto com mais de 15 anos de história, atendendo mais de 90 crianças, jovens e adolescentes, resgatando-os da exposição à violência e às drogas por meio da arte, da música e da disciplina. Atacar esse trabalho por preconceito, ódio ou instrumentalização política é atacar a própria cultura e o futuro de nossa cidade”, destacou a nota.

A associação também lembrou que atos homofóbicos e manifestações discriminatórias são considerados crime. O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que condutas de homofobia e transfobia podem ser enquadradas na Lei nº 7.716/1989 (Lei do Racismo), sujeitando os responsáveis às penalidades legais.

A entidade manifestou solidariedade às vítimas e informou que adotará todas as medidas cabíveis para a identificação e responsabilização dos agressores. Além disso, solicitou a páginas e administradores de redes sociais que removam comentários ofensivos e promovam retratações públicas, quando necessário.

Por fim, a Associação Guerreiros da Bahia reforçou que a cultura não deve ser utilizada como instrumento de ódio ou polarização política. “Nossa missão é formar cidadãos, promover inclusão e semear respeito. Quem ataca nosso trabalho ataca a cidade inteira”, concluiu.

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