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São José, Ilhéus

Moradores do distrito de São José, localizado em Ilhéus, no sul da Bahia, estão revoltados com as condições precárias de infraestrutura nas principais ruas da comunidade. O cenário se repete a cada chuva: buracos, poças de água, lama e muito transtorno. As ruas Chico Mendes — conhecida popularmente como Golfo, que também é a via principal do distrito — além da Rua Mário Mendes e Rua Argôlo, estão entre as mais afetadas.

A população reclama dos danos causados a veículos como carros, motos e bicicletas. Muitos moradores também relatam dificuldades para caminhar pelas vias, especialmente idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida. “Aqui quando chove, é um sufoco. A gente não sabe se o pneu vai furar ou se a moto vai escorregar. Fora o medo de alguém cair, principalmente os mais velhos e as crianças que vão para escola”, comenta uma moradora da Rua Argôlo.

O morador Diego, em entrevista ao blog, fez um desabafo que reflete o sentimento geral da população:

“De dois em dois anos tem muito político por aqui pedindo voto. Mas quando a gente precisa, somem todos! A gente não pede luxo, só o mínimo: ruas transitáveis, segurança e respeito.”

Segundo os moradores, não há ações efetivas por parte da prefeitura para resolver o problema. Algumas tentativas de tapa-buracos já teriam sido feitas no passado, mas de forma paliativa, sem drenagem adequada nem planejamento a longo prazo, o que faz com que os problemas voltem a surgir nas primeiras chuvas fortes.

Além dos prejuízos materiais, há também o receio de doenças causadas pelo acúmulo de água parada, como dengue, chikungunya e leptospirose. O mato alto nas laterais das ruas e a falta de iluminação pública em alguns trechos aumentam a sensação de abandono e insegurança.

A comunidade do São José pede providências urgentes e uma atuação mais presente do poder público, cobrando não apenas promessas, mas ações concretas. A expectativa é que os órgãos responsáveis visitem o distrito, ouçam os moradores e iniciem um plano real de requalificação das vias.

Enquanto isso, o sentimento que predomina entre os moradores é o de indignação, mas também de resistência e união para cobrar seus direitos.

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